Os Fatos Mais Marcantes Da História do Santos
Conhecer a fundo as conquistas, jogadores e principais títulos do seu clube do coração, sem dúvidas é uma coisa de torcedor apaixonado. Se você é santista, se ligue nos fatos mais marcantes da história do Santos.
Venha descobrir curiosidades, ídolos, conquistas, ano de nascimento e muito mais.
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História do Santos
O Santos Futebol Clube é o representante clássico do futebol do litoral do estado de São Paulo. O clube foi fundado em 14 de abril de 1912, e de lá para cá não parou mais de ganhar títulos; entre os quais, o de ser a “casa” do maior atleta de todos os tempos, e de todos os esportes, Pelé.
Talvez o fato mais marcante acerca da história do Santos Futebol Clube esteja ligado ao seu nome original, “Santos Foot-Ball Club”, que foi uma clara homenagem ao futebol inglês, que era a principal referência futebolística da época, sendo responsável por inspirar, não somente os nomes como também a própria criação dos clubes.
A ideia da criação do Santos Futebol Clube foi de um grupo de esportistas amadores da região, desejosos de também fazerem parte do novo cenário que surgia: o do “futebol brasileiro”, que ainda engatinhava, mas que no futuro (eles não sabiam) seria uma das três principais referências do futebol mundial, juntamente com a Itália e a Alemanha.
Segue, portanto, uma lista com alguns dos fatos mais marcantes acerca da história do Santos Futebol Clube. Uma instituição que costuma surpreender pelo êxito alcançado mesmo não fazendo parte do grande centro econômico e político que sempre foi a cidade de São Paulo.
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Veja 7 fatos da história do Santos!
1. Um dos 5 maiores do mundo!
Para os que reconhecem a FIFA como um órgão capaz de conceder honrarias, certamente irá invejar o fato de o clube ter sido eleito, em 2000, um dos 5 maiores clubes de futebol do séc. XX, o maior do continente americano, e, obviamente, o maior da América do Sul – um prêmio reconhecido pelo governo brasileiro em uma solenidade na Câmara dos Deputados.
Isso sem contar o fato de ter sido o único clube que conseguiu a façanha de ser campeão estadual, brasileiro, da Libertadores e do mundo, em um único ano (1962), apenas para coroar uma das histórias mais impressionantes do futebol mundial.
2. Alvinegro por acaso
Não há dúvidas de que o alvinegro tornou-se a marca registrada do Santos Futebol Clube no litoral paulista. Mas um dos fatos mais marcantes da sua história dá conta de que, segundo a história, a camisa santista era tricolor, nas cores azul, branco e dourado.
No entanto, as dificuldades de se manter tamanho requinte (para a época), acabou fazendo com que os dirigentes optassem pelo mais simples, o tradicional alvinegro, com a camisa em listras negras e os calções brancos.
O que nos leva a outra curiosidade: o fato de que o listrado, ao menos em tese, é a camisa nº1 do time, e não o branco, como se costuma imaginar.
3. Uma trégua para ver Pelé jogar
Essa história já é por demais conhecida: a capacidade que tinha o Santos Futebol Clube, especialmente pela presença de Pelé, de parar conflitos que pareciam intermináveis.
Foi assim com os conflitos entre a República Democrática do Congo e a República do Congo, a guerra de Biafra, os conflitos na Nigéria, entre outros distúrbios que, obviamente, poderiam dar uma trégua só para ver o “Rei” jogar.
4. O “outro” Santos
Uma outra curiosidade ou fato marcante acerca da história do Santos Futebol Clube conta que o time já teve outro nome. Calma! O acontecimento foi apenas um pequeno contratempo, em um único ano (1915), quando o time decidiu não participar do estadual, já que nenhum campo da cidade iria servir de palco para o campeonato.
O clube então decidiu que iria participar apenas do campeonato municipal, mas para não sofrer represálias da Liga, a solução encontrada foi “criar outro time”.
E assim o Santos…ou melhor, o União Foot-Ball Club, foi para a disputa do municipal, simplesmente desprezando o Campeonato Paulista.
Por sorte o time foi o campeão daquele ano, em uma das mais curiosas e lendárias histórias do Santos Futebol Clube nos primórdios da sua fundação.
5. Uma homenagem inusitada
Outros fatos marcantes acerca da história do Santos Futebol Clube dão conta de que a data do seu aniversário, 14 de abril, agora faz parte do Calendário Turístico do Estado de São Paulo, com a realização de vários eventos, concursos, sorteios, jogos, entre outras iniciativas que elevam o clube ao estado de Patrimônio do Estado.
Agora, homenagem inusitada mesmo é a citação do nome do clube no hino do tradicional Olympiacos da Grécia.
O que se diz é que a vitória do clube no ano de 1961 em cima do Santos – com Pelé e tudo – foi tão significativa que acabou sendo para sempre imortalizada na história do clube; algo de que não se tem notícia na história do futebol, e que apenas comprova o peso do clube no cenário internacional.
6. Já teve a 2ª maior torcida do Brasil
Esse é um orgulho que os santistas irão guardar para sempre. Sim, o clube já teve a 2ª maior torcida do Brasil, só perdendo mesmo para a do Flamengo – mas não em entusiasmo e paixão dignos dos grandes campeões.
Eram os anos 60! O Santos de Pelé era o responsável por arrebanhar verdadeiras legiões para os estádios; sendo capaz, inclusive, de conseguir a façanha de levar ao Maracanã públicos iguais (ou maiores) aos que levavam os próprios clubes cariocas.
Como no surreal público de 132.728 pessoas no Maracanã, em 63, pela disputa do Intercontinental com o poderoso Milan.
7. Tem irlandês no samba, tem irlandês na história do Santos!
O primeiro treinador do Santos Futebol Clube, que ironia, foi um irlandês. Harold Cross, era o nome dele; responsável por comandar o time no primeiro ano da sua fundação, para só depois, em 1913, passar o comando para o quase lendário Urbano Vilella Caldeira Filho – ou simplesmente, Urbano Caldeira.
Este último foi zagueiro, técnico e cartola; e de tanto amor pelo clube, chegava ao ponto de cuidar pessoalmente da Vila Belmiro, como se fosse a sua própria casa, cuidando das instalações, aparando a grama, cuidado dos jardins, entre outras benfeitorias que fizeram com que o dia 9 de janeiro (data do seu nascimento, em 1890) fosse eternizado como “O Dia de Urbano Caldeira”.
Além disso, o seu nome foi dado à Vila Belmiro, em um dos fatos mais marcantes acerca da história do Santos Futebol Clube. E mais: o dirigente morreu no dia 13 de março de 1933, de complicações respiratórias, apenas 1 dia após o Santos estrear profissionalmente nos gramados do Brasil.