Os Fatos Mais Marcantes da História do Corinthians
Conheça os fatos mais marcantes da história do Corinthians. Se o seu nome é Sport Club Corinthians. E já começam aqui os fatos do clube – que não é uma equipe de “esporte”, e sim de “sport”, em uma clara alusão ao seu passado, quando recebeu o nome em homenagem ao Corinthians FC de Londres, que à época excursionava pelo Brasil.
A sua fundação foi no ano de 1910, mais especificamente no dia 1º de setembro, quando alguns operários do Bom Retiro, na região central da cidade, resolveram que era a hora de ter o seu campeão.
Na verdade o Corinthians tornou-se um clube multiesportivo, já que basquete, remo, natação, futsal, vôlei, entre outras modalidades, também fazem parte da tradição do “Coringão” ou “Timão”, como a sua torcida apaixonada costuma referir-se carinhosamente ao clube.
O objetivo desse artigo é fazer uma lista apenas com os fatos mais marcantes, lendários e curiosos acerca da história do Sport Club Corinthians. Curiosidades e fatos interessantes que, assim como as suas conquistas, fazem parte do universo místico que gira em torno do futebol.
Os 6 fatos mais marcantes da história do Corinthians
1. Difícil de ser superado em títulos!
A saga corintiana dos 23 anos sem um título paulista já é por demais conhecida. Pois o time, após ser campeão no ano de 1954, só voltaria a levantar a taça em 13 de outubro de 1977, em um dos maiores jejuns de títulos regionais de um clube brasileiro considerado grande em seu estado.
Mas o curioso é que, mesmo com todo esse jejum, a liderança do time em estaduais parece inabalável.
São 30 títulos, contra 22 do Palmeiras, 22 do Santos e 21 do São Paulo. Do que se conclui que mesmo se o time atravessasse outro jejum semelhante – e que os outros times se revezassem nas conquistas – , mesmo assim o clube ainda estaria na liderança (junto com outros) no número de títulos, o que, verdadeiramente, podemos chamar de um fenômeno!
Além dos títulos estaduais, o Corinthians possui dois títulos da Copa do Mundo de Clubes da FIFA (2000 e 2012), foi campeão da Copa Libertadores da América, possui sete títulos do Campeonato Brasileiro e três da Copa do Brasil. Se no passado ele já teve um estigma de vencer apenas no Brasil ou regionalmente, hoje essa imagem passa longe do clube.
2. O número de torcedores
Outro fato marcante na história do Corinthians diz respeito ao número de torcedores do clube. E quanto a isso, os números variam bastante, mas é comumente aceito que o clube tenha a 2ª maior torcida do Brasil, com cerca de 27 milhões de torcedores, atrás apenas da do Flamengo, que supostamente teria mais de 30 milhões.
Até aí tudo bem. Mas o que chama a atenção é o fato de que o clube só conseguiu ser campeão brasileiro pela primeira vez em 1990; época em que o futebol já tinha dado quase tudo o que tinha que dar em termos de história, e praticamente todos os grandes clubes já haviam conquistado o título.
E mais: a tão almejada libertadores só foi alcançada em 2012, assim como também o mundial. O que logo nos faz concluir que, das duas uma: ou o número de títulos não tem influencia na conquista de torcedores ou o clube é realmente um fenômeno.
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3. O Corinthians inglês
Talvez o fato mais marcante acerca da história da criação do Corinthians diga respeito ao fato de o seu nome ter sido inspirado no do poderoso time inglês do distante séc. XIX – o “Corinthians FC de Londres –, que encantava o mundo com o seu futebol altamente técnico, e por isso mesmo fonte de inspiração para a criação de diversos outros times ao redor do mundo.
Mas o curioso é que, logo após servir de inspiração para o “Timão”, o que o Corinthians FC viu foi um declínio que só terminou onde eles estão hoje, na 7ª divisão inglesa, após uma fusão com o Casuals Football Club.
Enquanto Corinthians com título mundial só mesmo o brasileiro. Coisas que só acontecem no futebol!
4. A camisa bege – Fatos mais marcantes da história do Corinthians
Consta que a primeira camisa do Corinthians era bege, com detalhes em preto nas mangas, barras e na gola. E os calções – outra curiosidade – eram brancos e feitos com sacos de farinha; a única condição para um clube à época construído com o empenho de simples operários.
Camisas brancas e calções pretos só mesmo a partir dos anos 20, quando finalmente o clube obteve condições de adquiri-los, mas ainda assim sem numeração – algo que só se viu no distante ano de 1946, em um daqueles fatos e curiosidades que só o futebol consegue proporcionar.
Ainda sobre padrões de uniformes, a curiosidade é que, diferentemente do que se imagina, o uso de cores que destoem do padrão original não é exatamente uma novidade, pois consta que no ano de 1949 o Corinthians cometeu o “sacrilégio” de usar uma cor grená ao invés do tradicional alvinegro, em uma oportuna homenagem aos jogadores do Torino, mortos em um trágico acidente de avião na Itália.
5. A queima da bandeira
No ano de 1919 o Corinthians já exibia, orgulhoso, o seu distintivo oficial. E entre outros símbolos, ele continha uma bandeira do estado de São Paulo no centro.
Era uma forma, segundo o seu Presidente, de não deixar dúvidas de que o clube era um patrimônio brasileiro, ao contrário de outros clubes paulistas da época, que eram formados basicamente por ingleses, italianos e portugueses.
O problema é que no dia 27 de novembro de 1937, na Praça Roosevelt, no Rio de Janeiro, por ordem do então Presidente da República, Getúlio Vargas, foi realizado o evento da “queima das bandeiras estaduais”, no qual todos os símbolos dos estados foram queimados, como forma de demonstrar que agora o governo era centralizado e como um organismo único.
Pois bem. Consta que durante todo esse tempo a bandeira do estado de São Paulo percorreu o país e o mundo, discretamente no escudo corintiano, sem que as forças de repressão sequer se dessem conta.
6. O Mosqueteiro de São Jorge
O Mosqueteiro de São Jorge é o mascote do Sport Club Corinthians; só que nem todo mundo conhece a história por trás da escolha.
O que se sabe é que o Corinthians teve a sua entrada na Liga Paulista de 1913 dependente da sua participação numa espécie de torneio seletivo contra o Minas Gerais, do bairro do Brás, e o FC São Paulo, do bairro do Bixiga.
E qual não foi a surpresa quando o time venceu as duas potências varzeanas da época e garantiu a disputa na Divisão Especial da Liga Paulistana.
Foi somente assim que o clube pôde participar da Liga, que contava com o Americano, o Germânia e o Internacional (Athos, Porthos e Aramis – os Três Mosqueteiros), faltando apenas o D’Artagnan, que agora estava bem representado, segundo a imprensa da época, pelo Corinthians.